quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Empresariado em pânico nas eleições

Com o início do período eleitoral, o empresariado baiano está em pânico devido ao assédio financeiro dos candidatos, tanto nas proporcionais quanto nas majoritárias. Eles querem dinheiro. E geralmente de caixa 2. Como dinheiro está difícil e caixa 2 quase impossível, a situação piora. Fazer doação oficial tornou-se um martírio, pois com acesso fácil às prestações de contas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), logo começa a receber visitas e telefonemas de outros. Segundo comentários, candidatos vendem de tudo: coleta de lixo, obras, compra de livro, administração de hospitais, e por aí vai. Mas os executivos sabem que o Ministério Público e os Tribunais de Contas da União, do Estado e dos Municípios estão de olho. Um empresário que não quis se identificar afirmou que já ganhou mais de 20 inimigos. Se o candidato pede R$ 200 mil e ele doa R$ 50 mil, sai como ruim. E para sair como ruim perdendo R$ 50 mil, prefere sair sem doar. Tem rico fazendo de tudo para submergir: trocando celular, inventando internamento para tratamento médico, aniversário de família fora do país, entre outros. E acredite: quem mais se queixa são os candidatos, que vivem a reclamar que está difícil fazer política. 

Fonte: BahiaNotícias

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