Com o início do período eleitoral, o empresariado baiano está em
pânico devido ao assédio financeiro dos candidatos, tanto nas
proporcionais quanto nas majoritárias. Eles querem dinheiro. E
geralmente de caixa 2. Como dinheiro está difícil e caixa 2 quase
impossível, a situação piora. Fazer doação oficial tornou-se um
martírio, pois com acesso fácil às prestações de contas no Tribunal
Regional Eleitoral (TRE), logo começa a receber visitas e telefonemas de
outros. Segundo comentários, candidatos vendem de tudo: coleta de lixo,
obras, compra de livro, administração de hospitais, e por aí vai. Mas
os executivos sabem que o Ministério Público e os Tribunais de Contas da
União, do Estado e dos Municípios estão de olho. Um empresário que não
quis se identificar afirmou que já ganhou mais de 20 inimigos. Se o
candidato pede R$ 200 mil e ele doa R$ 50 mil, sai como ruim. E para
sair como ruim perdendo R$ 50 mil, prefere sair sem doar. Tem rico
fazendo de tudo para submergir: trocando celular, inventando
internamento para tratamento médico, aniversário de família fora do
país, entre outros. E acredite: quem mais se queixa são os candidatos,
que vivem a reclamar que está difícil fazer política.
Fonte: BahiaNotícias
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