Esse é o título da série especial sobre a educação em nosso país que o canal Globonews acabou de transmitir. Refere-se a um assunto que por mais debatido que seja nunca será suficientemente tratado. E tem sentido em ser. Na verdade, é o tema mais importante numa pauta de interesses de qualquer país. Enfim, não há desenvolvimento econômico e social sem educação de qualidade, distribuída para todos, das crianças aos idosos.
O primeiro episódio cuidou da educação infantil. "Desempenho na vida adulta depende dos estímulos educacionais na infância". Nele se concluiu que "educar é projeto de longo prazo, muito antes da alfabetização. Primeiro por obra dos pais, depois pelo trabalho dos professores. E educação é um excelente investimento. O que se acumula na escola, se resgata com juros no futuro."
No segundo, mostra que a escola pública não está necessariamente destinada ao insucesso."Escolas públicas de Pernambuco têm realidades opostas". Aqui se apresenta que "uma escola estadual no interior do estado de Pernambuco apresenta índices educacionais que são meta para o Brasil daqui a dez anos. Já outras escolas em Recife sofrem com a falta de professores e carteiras, o que deixa um grande número de alunos sem aula."
Já no terceiro capítulo da série "mostra como anda o Ensino Médio brasileiro. Estudantes que estão na última etapa da educação básica sofrem. Com Enem e vestibular pela frente, o tempo parece curto demais para atender tanta coisa. O sociólogo Simon Schwartzman acredita que o ensino médio brasileiro é uma área de grande desastre, com um currículo muito extenso e detalhado. Pesquisas mostram que os trabalhadores com Ensino Médio completo têm remuneração 11,5% maior do que aqueles nos mesmos postos, mas com apenas o nível fundamental. O benefício é ainda maior se o curso for técnico. Os salários são, em média, 13% melhores do que os colegas com o curso médio regular. Mas no Brasil, ainda é baixa a oferta de cursos técnicos em comparação com países da Europa. Eles representam apenas 10% do ensino médio. Mas ajudam e muito na hora de entrar no mercado de trabalho."
Finalmente, o quarto, trata do professor. Com o título "Carreira de professor não tem prestígio entre os jovens", aponta que "Finlandeses e Chineses estão no topo do ranking da educação. Em comum nesses dois países, a qualidade dos professores. Na Finlândia, o professor é uma das carreiras mais prestigiadas no país. Na China, o sistema educacional é muito rígido com professores muito bem formados. O cargo de professor nestes países é disputado. No Brasil, o único censo do ensino superior mostrou um dado preocupante: está diminuindo o número de alunos nas faculdades de pedagogia, apenas metade das vagas é preenchida nas universidades. Uma realidade que deixa evidente a falta de prestígio da carreira de professor entre os mais jovens. Especialistas apontam causas, consequências e soluções para a baixa demanda de estudantes nos cursos de formação de professores."
Um última ressalva, O Xiquexiquense sabe da dificuldade de assistir a vídeos pela internet de nossa cidade, mas acredita que vale a pena ficar esperando carregar os arquivos, exatamente pela forma inteligente e aprofundada com que as reportagens cuidam do assunto. Enfim, é um material disponibilizado por canal fechado de muito valor para todos que se preocupam com o ensino no Brasil.
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